O homem das mãos santas

Tido como ídolo de uma geração, Taffarel foi o primeiro goleiro a ter projeção no Brasil por jogar na Europa, onde defendeu o Parma e a Reggiana da Itália. Ele também atuou por 11 anos na Seleção Brasileira e conquistou a Copa do Mundo de 94.

Taffarel comemora o pênalti perdido pelo italiano Roberto Baggio (foto: Getty Images – globoesporte.com) que garantiu o tetracampeonato da Copa do Mundo para o Brasil

Taffarel foi uma referência para os torcedores, que tentavam imitá-lo principalmente na defesa dos pênaltis. Quando o italiano Roberto Baggio foi para a cobrança na disputa de pênaltis da final da Copa do Mundo de 94, o goleiro brasileiro imaginou que o italiano chutaria para fora ou ele defenderia.

Até os 14 anos, o esporte que Taffarel mais praticava não era o futebol, e sim o vôlei, em que atuava na posição de levantador. Ele passou a jogar futebol ocasionalmente, até tentar a sorte em um teste como goleiro no Grêmio, em que foi reprovado por ser um teste muito específico nas palavras dele, e em seguida foi para uma peneira no Internacional, em que foi aprovado, e chegou aos profissionais para ser reserva do então goleiro paraguaio Gato Fernández (pai do goleiro Gatito Fernández, que defende o Botafogo atualmente).

Ele se aposentou dos gramados no Parma da Itália em 2003 e voltou ao Brasil onde teve uma curta experiência como empresário de jogadores até receber um convite do romeno Hagi, que era técnico do Galatasaray da Turquia (onde ambos atuaram juntos) para ser preparador de goleiros. Depois, ele assumiu a mesma função na Seleção Brasileira desde 2014, à convite de Dunga, que era o então técnico e recentemente deixou o time turco para aceitar o convite do goleiro Alisson, que já atua na Seleção Brasileira, e ser agora o preparador de goleiros do Liverpool, da Inglaterra.

Quais as suas lembranças de Taffarel nos gramados?

De goleiro para goleiro

Em geral os goleiros atuam para defender os chutes dos jogadores adversários contra os próprios gols. Mesmo assim, existem alguns goleiros que ‘se arriscam’ na função de marcar os gols também.

Os goleiros Rogério Ceni, Chilavert e Higuita (foto: Tom Dib/Lancepress!) são alguns dos exemplos que também marcam gols

Entre os goleiros com mais gols marcados, o que teve maior destaque foi Rogério Ceni, que defendeu a camisa do São Paulo por 25 anos e marcou 132 gols na carreira, sendo 70 de pênaltis. Ele é considerado o maior goleiro artilheiro da história do futebol e um dos maiores ídolos da história do Tricolor paulista. 

O paraguaio Chilavert foi outro goleiro que também cobrava faltas e pênaltis, tanto pelo Vélez Sarsfield da Argentina (o time em que ele teve mais destaque na carreira) quanto pelo Paraguai. Ele marcou 62 gols ao longo da carreira (inclusive um deles contra o próprio Rogério Ceni), sendo o mais famoso pela Seleção Paraguaia, nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 98, quando os paraguaios empataram por 1 a 1 contra a Argentina no Monumental de Núñez em Buenos Aires.

O colombiano Higuita defendeu a Colômbia e marcou 41 gols na carreira, sendo 37 em cobranças de pênalti e outros quatro quando cobrou faltas. Ele também ficou conhecido pela atuação que teve quando defendia o Atlético Nacional, da Colômbia, que foi campeão da Taça Libertadores em 1989, e Higuita defendeu quatro pênaltis cobrados pelos jogadores do Olimpia do Paraguai, além de converter a cobrança dele na disputa das penalidades.

Além destes três, outro goleiro que merece ser citado é Fernando Prass, que atualmente é comentarista da ESPN, depois de encerrar a carreira de jogador. Prass não tinha o costume de cobrar pênaltis, mas fez isso em duas oportunidades, coincidentemente ambas em partidas contra o Santos. Na primeira tentativa, o goleiro que defendia o Palmeiras errou o primeiro pênalti e o título do Paulistão de 2015 ficou com o Santos. Já o segundo pênalti cobrado por ele deu ao Palmeiras o título da Copa do Brasil, diante do mesmo adversário, no mesmo ano.

Quais as vantagens e desvantagens do goleiro cobrar faltas e pênaltis na sua opinião?

Quando um craque descobre o palco

Talvez pouca gente se lembre de quando Ronaldinho Gaúcho disputou o primeiro jogo dele pela Seleção Brasileira principal. Foi na Copa América de 99, disputada no Paraguai, em que o Brasil seria campeão ao vencer o Uruguai na final.

O então jovem Ronaldinho Gaúcho (foto: placar.com.br) dá um chapéu no jogador da Venezuela no jogo válido pela Copa América de 99

Em janeiro daquele ano, Ronaldinho Gaúcho tinha disputado o Campeonato Sul Americano na Argentina e se classificou para o Mundial Sub-20, que seria disputado em abril, na Nigéria. No Mundial, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Uruguai, que tinha o atacante Chevantón e o meia Canobbio no elenco.

Independente disso, Ronaldinho Gaúcho (na época chamado apenas de Ronaldinho) deixou uma marca importante no torneio e despertou a atenção do então técnico da Seleção Brasileira, que era Vanderlei Luxemburgo. Uma atuação memorável pelo Grêmio na final do Campeonato Gaúcho diante do Internacional, em que Ronaldinho Gaúcho deu três chapéus no então volante Dunga, somada ao fato de Edílson, então no Corinthians, ter feito embaixadinhas para provocar o rival Palmeiras (o que fez com que o atacante fosse cortado da lista da Copa América) ajudaram Ronaldinho Gaúcho a ganhar a chance de ser convocado para o torneio sul americano.

O fato de ter ajudado o Brasil a ‘descobrir’ Ronaldinho Gaúcho foi algo que sempre orgulhou Edílson, que em 2002 foi campeão do mundo junto com o próprio Ronaldinho Gaúcho. Outro que acompanhou de perto o crescimento de Ronaldinho Gaúcho foi o falecido técnico Zagallo, que esteve presente no Sul Americano disputado na Argentina e viu de perto a genialidade de Ronaldinho Gaúcho, que depois seria eleito duas vezes o Melhor Jogador do Mundo.

Quais as suas lembranças do começo de Ronaldinho Gaúcho na Seleção Brasileira?

Do céu ao inferno na Inglaterra

O volante brasileiro Casemiro deixou o Real Madrid da Espanha em agosto de 2022, quando foi comprado pelo Manchester United, da Inglaterra, pelo valor de 60 milhões de euros e deixou uma boa impressão nos primeiros jogos em que esteve em campo pelo time inglês. Com a má fase do time inglês, isso também afetou ao próprio jogador brasileiro que viu os concorrentes de posição dispararem na frente e chamarem mais a atenção do que ele para ser convocado.

O volante brasileiro Casemiro (foto: ge.globo.com) chegou ao Manchester United da Inglaterra neste ano cercado de grande expectativa pelo desempenho em campo

Para evidenciar a má fase do time inglês, que também atinge o jogador brasileiro, Casemiro ficou de fora da lista da Seleção Brasileira elaborada pelo técnico Dorival Júnior, que disputará dois amistosos e também a Copa América, no mês que vem, nos Estados Unidos. Em tom de desabafo, o volante lembrou que foi apontado como uma das melhores contratações da Premier League na temporada passada e diz não entender o motivo de agora não valer nada.

Casemiro argumenta que considera algumas críticas desrespeitosas e que ele não precisa aceitar elas, porque considera a falta de respeito como algo preocupante para ele. O volante brasileiro teve um impacto positivo logo na chegada, ao marcar um dos gols que deram ao Manchester United o título da Copa da Liga inglesa, na temporada 2022/23, ao vencer o Newcastle na final por 2 a 0, com um gol do volante brasileiro e o outro marcado pelo atacante Rashford.

Sem o volante brasileiro entre os relacionados para a final, o Manchester United venceu o rival Manchester City e foi campeão da Copa da Inglaterra nesta temporada (2023/24) e este fato levou Casemiro a ficar fora de uma convocação para a Seleção Brasileira, por opção do treinador, o que não acontecia desde 2017 quando o então técnico Tite decidiu poupar alguns jogadores de serem chamados. Para deixar o volante brasileiro animado, o técnico Dorival Júnior afirmou, logo depois de anunciar os convocados, que Casemiro merece o respeito de todos e que chegou a conversar com o volante brasileiro quando esteve na Inglaterra recentemente. Nesta conversa, Dorival Júnior colocou para Casemiro o que ele como técnico da Seleção Brasileira pensava do momento do volante brasileiro no Manchester United e que o fato de Casemiro não ter aparecido nesta lista não significa necessariamente que o volante brasileiro esteja descartado de ser chamado novamente em outras listas futuras da Seleção Brasileira.

Qual a chance do volante Casemiro voltar a ser chamado para a Seleção Brasileira futuramente na sua opinião?

Uma homenagem ‘animal’ à três lendas do Jornalismo Esportivo

Em 1998, o então atacante Edmundo vivia uma grande fase, na época em que atuava pela Fiorentina, da Itália, e formava dupla de ataque com o centroavante argentino Batistuta, e estava convocado para a Copa do Mundo, que seria disputada naquele ano na França. Depois de ter tido uma boa atuação na Copa América de 97 que foi realizada na Bolívia, em que o Brasil foi campeão ao vencer os anfitriões, Edmundo acreditava que tinha boas chances de ser titular ou até mais aproveitado para a Copa do Mundo.

O atacante Edmundo (foto: UOL Esporte) disputa a bola com o volante francês Deschamps na final da Copa do Mundo de 1998 entre Brasil e França

Um dos muitos erros do então técnico Zagallo (que faleceu em janeiro de 2024) foi anunciar o time que seria titular para o primeiro jogo da Copa do Mundo, disputado contra a Escócia, logo depois de anunciar publicamente a lista dos 22 jogadores que seriam convocados para aquele Mundial. Quando tomou conhecimento de que seria o reserva de Bebeto, que na época jogava pelo Botafogo, Edmundo deu uma entrevista ao radialista Washington Rodrigues, conhecido no meio jornalístico pelo apelido de ‘Apolinho’, e disse que não concordava com a decisão que Zagallo tinha tomado.

Foi então que o radialista tornou pública a declaração de Edmundo e o então técnico Zagallo se revoltou com a atitude do atacante e disse que “nenhum jogador vai ganhar a vaga no time titular pela imprensa”. Edmundo passou praticamente toda a Copa do Mundo na reserva e entrou apenas nos minutos finais da decisão contra a França.

Foi o radialista Silvio Luiz, na época em que Edmundo jogava pelo Palmeiras, que deu ao atacante o apelido de ‘Animal’, pela disposição de Edmundo em fazer gols e também em arrumar confusões com os árbitros, técnicos, jogadores adversários e, de vez em quando, também com os jornalistas. Foi nesta época que o jornalista esportivo Antero Greco, que trabalhava no jornal ‘Estado de S. Paulo’ (o Estadão) na função de editor de Esportes e depois no ‘Diário Popular’ (hoje ‘Diário de S. Paulo’), onde exerceu o cargo de chefe de reportagem, depois editor assistente e também colunista, teve mais contato com Edmundo, que era um dos grandes jogadores daquele time do Palmeiras, que foi bicampeão paulista e brasileiro nos anos de 1993 e 1994, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, que em 1995 levou Edmundo para o Flamengo, onde ele também teve ‘Apolinho’ como treinador, por um curto período, antes de seguir para o Corinthians e depois para o Vasco.

Quais as suas lembranças da carreira de Edmundo na época em que ele jogava?

Seu país precisa de você

Em 1914, ainda durante a I Guerra Mundial, a revista inglesa ‘London Opinion’ colocou na capa o título que está neste post como manchete para convocar os jovens daquela época para participarem da guerra. No presente e dentro dos gramados, passado o clamor popular pela vinda do italiano Carlo Ancelotti, que renovou recentemente com o Real Madrid da Espanha, agora a Seleção Brasileira, comandada por Dorival Júnior, segue na preparação com foco na disputa da Copa América deste ano, que irá ser disputada entre os dias 20 de junho e 14 de julho, nos Estados Unidos.

O técnico Dorival Júnior (foto: Lance!) anunciou os jogadores convocados por ele para defender a Seleção Brasileira na disputa da Copa América deste ano, que será realizada nos Estados Unidos

Confira a lista de jogadores convocados (retirada e adaptada do site globoesporte.com)

Goleiros: Alisson (Liverpool-ING), Bento (Athletico-PR) e Rafael (São Paulo);

Laterais-Direitos: Danilo (Juventus-ITA) e Yan Couto (Girona-ESP)

Laterais-Esquerdos: Guilherme Arana (Atlético-MG) e Wendell (Porto-POR);

Zagueiros: Beraldo (PSG-FRA), Éder Militão (Real Madrid-ESP), Gabriel Magalhães (Arsenal-ING) e Marquinhos (PSG-FRA);

Volantes: Bruno Guimarães (Newcastle-ING), Douglas Luiz (Aston Villa-ING) e João Gomes (Wolverhampton-ING)

Meias: Andreas Pereira (Fulham-ING) e Lucas Paquetá (West Ham-ING);

Atacantes: Endrick (Palmeiras), Evanilson (Porto-POR), Gabriel Martinelli (Arsenal-ING), Raphinha (Barcelona-ESP), Rodrygo (Real Madrid-ESP), Savinho (Girona-ESP) e Vini Jr (Real Madrid-ESP).

Lista de suplentes: Bremer, zagueiro da Juventus da Itália, Ederson volante da Atalanta, também da Itália, e o atacante Pepê, do Porto, de Portugal

Desta lista, o goleiros Alisson, os laterais-direitos Danilo e Éder Militão, o zagueiro Marquinhos, o volante Douglas Luiz, o meia Lucas Paquetá e o atacante Vini Jr também disputaram a última Copa América, realizada em 2021 no Brasil, que terminou com o título da Argentina. O Brasil ainda fará dois amistosos, já nos Estados Unidos, antes de disputar o torneio, contra o México no Kyle Field, em College Station, a noroeste da cidade de Houston, no Texas, no dia 8 de junho e quatro dias depois, no dia 12 de junho, o jogo será contra os Estados Unidos, em Orlando, na Flórida, no Camping World Stadium.

Na Copa América deste ano, o Brasil está no Grupo D, ao lado de Colômbia, Paraguai e Costa Rica. Somente os dois primeiros colocados se classificam para as quartas de final do torneio, para enfrentar os dois primeiros colocados do Grupo C, que é composto por Bolívia, Panamá, Uruguai e o país sede, os Estados Unidos.

Quais jogadores convocados pelo técnico Dorival Júnior deveriam ser os titulares na sua opinião?

Melhores goleiros brasileiros de todos os tempos

O cantor e compositor Gilberto Gil costuma dizer que a perfeição é uma meta a ser defendida pelo goleiro, mas ser o camisa um da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, é um feito que poucos conseguiram. Se o Brasil tem cinco estrelas, muito disso é por causa das defesas de Gylmar, Félix, Taffarel e Marcos, que ajudaram com as mãos para que os demais jogadores pudessem fazer o resultado com os pés.

Outro grande goleiro do Brasil, que não tem o devido reconhecimento que merece, é Barbosa, que foi marcado até o final da vida como um dos responsáveis pela derrota do Brasil na Copa do Mundo de 50 contra o Uruguai. Castilho, o reserva de Barbosa naquele torneio, também esteve nas Copas de 54 na Suíça (quando foi o titular) além de ser reserva de Gylmar nas Copas do Mundo de 58 na Suécia e 62 no Chile, quando o Brasil ficou com o título nas duas Copas do Mundo.

Outro reserva de Gylmar que também teve grande destaque no futebol brasileiro foi Manga, que fez parte da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 66 na Inglaterra e depois se tornou ídolo do Internacional, onde foi bicampeão brasileiro. Na Copa do Mundo de 70, realizada no México, o titular foi Félix, mas o então terceiro goleiro Leão herdaria a camisa 1 nas Copas do Mundo de 74 na Alemanha e depois em 78 na Argentina, até ser substituído por Waldir Peres, que foi o titular na Copa de 82 na Espanha e também foi reserva do próprio Leão nas Copas de 74 e 78.

Na Copa do Mundo de 86, realizada no México, o titular foi Carlos, mas Leão foi o terceiro goleiro e reserva da equipe junto com Paulo Victor. Na Copa do Mundo seguinte, disputada em 90 na Itália, o titular seria Taffarel, que manteria a posição de titular nas Copas de 94 nos Estados Unidos (quando o Brasil foi tetracampeão) e também em 98 na França, quando o Brasil foi vice-campeão, ao ser derrotado pelos anfitriões franceses, na última partida de Taffarel pela Seleção Brasileira.

Qual deste é o melhor goleiro brasileiro na sua opinião?

Chuteira de craque

Tradicionalmente, o Mundial de Clubes é um dos eventos de clubes com maior visibilidade para os torcedores. Então, nada melhor para uma marca do que lançar um produto nesta ocasião, como fez a alemã Adidas em 2007 ao usar o centro de eventos Landmark Hall em Yokohama no Japão. O então meia brasileiro Kaká, que completou 42 anos na última segunda-feira (22 de abril), participou do evento como garoto-propaganda do lançamento do novo modelo da chuteira Adidas adiPURE, que usou no jogo do Milan diante do Boca Júniors, em que o time italiano venceria o clube argentino na final do Mundial de Clubes daquele ano (e Kaká marcaria um dos gols). Kaká passou a usar a chuteira regularmente a partir do ano seguinte.

Kaká divulga nova chuteira da Adidas (fotomontagem: globoesporte.com e arquivo pessoal) em 2007, ano em que foi eleito o Melhor Jogador do Ano pela Fifa

Ao experimentar novo par de chuteiras da marca alemã, Kaká comentou que somente quando se tem a verdadeira sensação pelo toque da bola é que se consegue que a bola faça o que o jogador quer com ela. No evento, Kaká escreveu alguns conselhos pessoais para todos os jogadores de futebol, ou fãs que são apaixonados pelo jogo, e os colocou na tampa da caixa de sapatos de mármore.

O assessor de comunicação da Adidas explicou que a fabricante alemã escolheu o nome ‘adiPURE’ por representar os principais atrativos e diferenciais que a chuteira tem, que são pureza, simplicidade, naturalidade e elegância. O então meia francês Gourcuff (que era companheiro de Kaká no Milan) também usou a chuteira na época.

Além de Kaká e Gourcouff, outros jogadores que também usaram a chuteira naquele período foram o holandês Van Persie, quando jogou pelo Arsenal, o inglês Lampard que atuava pelo Chelsea, o espanhol Xabi Alonso, que defendia o Liverpool da Inglaterra e o alemão Lahm, que em 2007 atuava no Bayern de Munique. O francês Karim Benzema (que se destacava no Olympique Lyon da França e depois se transferiu para o Real Madrid da Espanha), o italiano Alessandro Del Piero (ídolo da Juventus da Itália) e o francês David Trézéguet (outro ídolo da Juventus da Itália) foram outros jogadores patrocinados pela fornecedora alemã de material esportivo que também usaram a chuteira.

Quais as vantagens e desvantagens de se ter um bom garoto-propaganda para vender um produto na sua opinião?

Ele é o mais novo membro da jaula da Macaca

Com o empate sofrido em casa, diante do Coritiba, na partida válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, a Ponte Preta resolveu agir rápido para solucionar o problema da falta de gols e contratou o ponta Guilherme Beléa, que pode jogar tanto do lado direito quanto do lado esquerdo do ataque. O jogador chega para o time de Campinas por empréstimo, cedido pelo Cianorte do Paraná, até o final do ano.

O centroavante Guilherme Beléa (foto: globoesporte.globo.com) foi contratado pela Ponte Preta para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano

Na apresentação ao novo time, Guilherme Beléa deixou claro que tem como principais características o drible e a velocidade, que ele pretende esperar quando o técnico João Brigatti lhe der uma chance para demonstrar todo o potencial que tem. Revelado nas categorias de base do Grêmio, onde permaneceu até 2021, Beléa também defendeu Ypiranga-RS, São José-RS, Brasil de Pelotas-RS e Covilhã, de Portugal, antes de chegar ao time de Campinas.

O jovem ponta de 22 anos ainda comentou que está ansioso para estrear pela Macaca, mas não quer criar expectativas porque caberá ao técnico João Brigatti decidir relacionar ele para algum jogo. Beléa ainda afirmou que fará a parte dele em trabalhar e estar pronto para o momento em que for chamado para entrar em campo.

Guilherme Beléa chega para ser mais uma opção na beirada do ataque, e disputa uma vaga entre os titulares com Iago Dias, Éverton Brito, Matheus Régis, Renato, Gabriel Novaes e Jeh, que também são alternativas do sistema ofensivo para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Depois do empate em casa diante do Coritiba, a Ponte Preta segue em busca da primeira vitória na Série B do Campeonato Brasileiro, e encara o Goiás, em Goiânia, na partida que será realizada no dia 28 de abril (domingo).

Qual a chance de Guilherme Beléa estrear pela Ponte Preta na próxima partida da Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Goiás, na sua opinião?

Quando uma motivação externa gera uma transformação interna

O atacante Luciano, ‘herdou’ do ídolo são-paulino Luís Fabiano (que hoje é comentarista do canal de TV por assinatura ESPN) a fama de goleador, ídolo da torcida do Tricolor paulista e também o ‘rótulo’ de ‘esquentadinho’, por tomar cartões em muitos jogos e ficar de fora de algumas partidas. Com o clássico contra o Palmeiras no radar, ele resolveu segurar o próprio ímpeto para não ser expulso na partida do São Paulo diante do Atlético Goianiense, disputada no estádio do MorumBis, na capital paulista.

Atacante Luciano (foto: Futebol Globo/CBN) comemora o gol marcado pelo São Paulo no jogo diante do Atlético Goianiense, válido pelo Campeonato Brasileiro deste ano

Essa fama de ‘esquentadinho’ deixou o atacante com problemas, porque ele corre o risco de ser suspenso e desfalcar o São Paulo tanto na Taça Libertadores quanto no Campeonato Brasileiro, caso receba mais um cartão amarelo. Luciano não esconde que reclama demais com a arbitragem durante os jogos, mas revelou que passou a tentar fazer uma mudança no comportamento em campo.

Com um gol marcado na vitória por 3 a 0 fora de casa diante do Atlético Goianiense (Calleri e Ferreira anotaram os outros dois gols do jogo), ao final da partida em Goiânia, Luciano ponderou que tinha feito duas faltas e já tinha recebido dois cartões amarelos. Pelo fato da próxima partida do São Paulo ser o clássico contra o Palmeiras, o atacante ponderou que não podia correr o risco de tomar um cartão amarelo na partida contra o Atlético Goianiense.

O próprio Luciano admite estar em uma fase mais ‘light’, que ele reclama sim e não mudará da noite para o dia, mas assume estar mais tranquilo. Com cinco gols na temporada, Luciano quer retomar o posto de titular, no time que passará a ser comandado pelo técnico argentino Luis Zubeldía.

Qual a importância do jogador tentar mudar o próprio comportamento em campo na sua opinião?