Cores que não concorrem

De uma forma geral, as cores costumam ser um aspecto chamativo para as pessoas, mas em alguns casos ela pode trazer alguns problemas. Um exemplo disso aconteceu quando o Corinthians teve o patrocinador da Pepsi e adotou a cor amarela para simbolizar o limão quando a marca de refrigerante quis promover o produto, que em geral é verde, a cor do rival Palmeiras.


Corinthians colocou um limão com um tom mais amarelo (foto: Reprodução globoesporte.com) para não colocar a cor verde na camisa

No Rio Grande do Sul a rivalidade entre Grêmio e Internacional gerou algumas adaptações do patrocinador, porque teve uma época em que a Coca-Cola estampava a marca da empresa de refrigerante na camisa com o escrito em branco em um fundo preto no primeiro uniforme do tricolor gaúcho e também o escrito em preto na segunda camisa usada pela equipe de Porto Alegre, que é branca.

Na Europa, essa questão das cores usadas pelo rival ganhou um tom diferente quando um usuário inglês trocou as cores dos rivais Manchester United (vermelho) por aquela que é usada pelo Manchester City (azul claro). Pouco tempo depois, um usuário italiano fez algo parecido ao usar o vermelho no escudo da Internazionale e o azul escuro para o distintivo da camisa do rival Milan.

Recentemente, o último lugar a fazer essa mudança de cores no escudo aconteceu no estado de Pernambuco, quando o repórter Felipe Bueno, do site esportivo Superesportes, trocou as cores usadas pelos rivais de Recife, Sport, Náutico e Santa Cruz. Apesar de tudo isso, é importante destacar que o estatuto de muitos clubes brasileiros proíbem a troca ou mistura das cores de um time por outra usada pelo rival.

Em geral, os patrocinadores também costumam fazer uma adequação da cor que será usada, para não ter problema com os torcedores de determinado time que usará o patrocinador. Um caso em que isso ocorreu foi quando a empresa de saúde Medial, que tem a logomarca verde, teve que fazer a adaptação de cores para o preto ou o branco, quando foi patrocinadora do Corinthians.

Qual a importância desta questão de cores relacionadas aos times na sua opinião?

Rivais só dentro de campo

Com o aparecimento das torcidas organizadas no futebol, não são raros os casos de violência ou até morte nos estádios ou nos arredores deles. Raras sim são as presenças de mulheres, crianças e idosos nos estádios, exatamente devido ao fato que muitos torcedores uniformizados de torcidas organizadas se encontram dentro ou fora do estádio exatamente para brigarem entre si e, muitos deles, com os ânimos exaltados, se matam ou acabam gravemente feridos.

Um torcedor mirim do Grêmio (foto: MSN.com/Reprodução) assiste à um clássico gaúcho ao lado de um torcedor mirim do rival de cidade, o Internacional

Neste mês, o Rio Grande do Sul vive uma grande tragédia climática com a enchente que tomou conta de praticamente todo o estado e foi então que os torcedores dos rivais, Grêmio e Internacional, decidiram se unir para se mobilizarem em ajudar as vítimas das enchentes. Com isso, os torcedores dos dois times resolveram deixar a rivalidade de lado para se ajudarem e assim conseguirem salvar o estado e o povo gaúcho, especialmente aqueles que perderam tudo na tragédia ou até perderam parentes, que, infelizmente, não conseguiram se salvar da força das águas que inundaram e causaram diversas destruições em todo o estado.

Houve um tempo em que os torcedores tanto do Grêmio quanto do Internacional não contavam a vantagem de ter vencido o adversário, e sim, quantos torcedores do ‘inimigo’ que eram derrubados. Para simbolizar um raro momento de paz, por uma causa muito mais importante, as diretorias de Grêmio e Internacional, na figura dos presidentes Alberto Guerra (do Tricolor gaúcho) e Alessandro Barcellos (do Colorado de Porto Alegre) decidiram fazer uma camisa roxa, que simboliza a mistura do azul claro (havana) com o vermelho, e a renda da camisa que será feita será revertida para as vítimas da enchente.

Os presidentes dos dois times afirmam que nenhum deles quer tirar vantagem do outro, ou ver qual dos dois vende mais camisas para ver quem irá faturar mais dinheiro. Pelo fato da renda ser revertida para as vítimas da tragédia, a intenção, ao menos nas palavras dos dois presidentes, é uma só, a de ajudar os gaúchos que foram vitimados na maior tragédia climática já vista no Rio Grande do Sul.

Quais as ações ou formas que os clubes poderiam conscientizar os torcedores a deixarem a rivalidade apenas dentro de campo e evitarem a violência nos estádios ou fora deles na sua opinião?

Uma homenagem ‘animal’ à três lendas do Jornalismo Esportivo

Em 1998, o então atacante Edmundo vivia uma grande fase, na época em que atuava pela Fiorentina, da Itália, e formava dupla de ataque com o centroavante argentino Batistuta, e estava convocado para a Copa do Mundo, que seria disputada naquele ano na França. Depois de ter tido uma boa atuação na Copa América de 97 que foi realizada na Bolívia, em que o Brasil foi campeão ao vencer os anfitriões, Edmundo acreditava que tinha boas chances de ser titular ou até mais aproveitado para a Copa do Mundo.

O atacante Edmundo (foto: UOL Esporte) disputa a bola com o volante francês Deschamps na final da Copa do Mundo de 1998 entre Brasil e França

Um dos muitos erros do então técnico Zagallo (que faleceu em janeiro de 2024) foi anunciar o time que seria titular para o primeiro jogo da Copa do Mundo, disputado contra a Escócia, logo depois de anunciar publicamente a lista dos 22 jogadores que seriam convocados para aquele Mundial. Quando tomou conhecimento de que seria o reserva de Bebeto, que na época jogava pelo Botafogo, Edmundo deu uma entrevista ao radialista Washington Rodrigues, conhecido no meio jornalístico pelo apelido de ‘Apolinho’, e disse que não concordava com a decisão que Zagallo tinha tomado.

Foi então que o radialista tornou pública a declaração de Edmundo e o então técnico Zagallo se revoltou com a atitude do atacante e disse que “nenhum jogador vai ganhar a vaga no time titular pela imprensa”. Edmundo passou praticamente toda a Copa do Mundo na reserva e entrou apenas nos minutos finais da decisão contra a França.

Foi o radialista Silvio Luiz, na época em que Edmundo jogava pelo Palmeiras, que deu ao atacante o apelido de ‘Animal’, pela disposição de Edmundo em fazer gols e também em arrumar confusões com os árbitros, técnicos, jogadores adversários e, de vez em quando, também com os jornalistas. Foi nesta época que o jornalista esportivo Antero Greco, que trabalhava no jornal ‘Estado de S. Paulo’ (o Estadão) na função de editor de Esportes e depois no ‘Diário Popular’ (hoje ‘Diário de S. Paulo’), onde exerceu o cargo de chefe de reportagem, depois editor assistente e também colunista, teve mais contato com Edmundo, que era um dos grandes jogadores daquele time do Palmeiras, que foi bicampeão paulista e brasileiro nos anos de 1993 e 1994, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, que em 1995 levou Edmundo para o Flamengo, onde ele também teve ‘Apolinho’ como treinador, por um curto período, antes de seguir para o Corinthians e depois para o Vasco.

Quais as suas lembranças da carreira de Edmundo na época em que ele jogava?

Para ‘apostar tudo’ no ‘fator casa’

Mesmo com a derrota por 2 a 1, sofrida no primeiro jogo diante do Palmeiras, na partida válida pela Copa do Brasil deste ano, tanto os jogadores do Botafogo de Ribeirão Preto quanto o técnico Paulo Gomes saíram satisfeitos com o desempenho do time na partida. O goleiro Michael lamentou a desatenção do time no último lance do jogo, que garantiu a vitória palmeirense aos 52 minutos do segundo tempo.

Palmeiras vence o Botafogo de Ribeirão Preto (foto: gazetaesportiva.com), no jogo disputado em São Paulo

O técnico do Botafogo, Paulo Gomes, também lamentou as chances claras que foram desperdiçadas, mas reconheceu que é difícil para qualquer time adversário jogar no estádio do Palmeiras e que o desempenho dos jogadores do Botafogo o deixa animado para o segundo jogo, que será realizado em Ribeirão Preto. Entre os jogadores, o volante e lateral-esquerdo Patrick Brey comemorou o fato de ter conseguido fazer bons duelos contra os jovens Endrick e Estêvão, que são duas das promessas do elenco atual do Palmeiras.

O próprio Estêvão lamentou ter tirado o gol do atacante Rony no lance aos 52 minutos, mas se disse feliz por ter conseguido fazer o gol, que será importante para o jogo da volta entre os dois times. Depois do jogo, o técnico português Abel Ferreira, do Palmeiras, reconheceu que o resultado “foi mais do que justo”, nas palavras dele, pelo desempenho que os jogadores tiveram em campo e por não desistirem do jogo até o final.

O próximo jogo entre os dois times pela competição está marcado para se realizar no dia 23 de maio (quinta-feira) às 19 horas, na Arena NicNet, em Ribeirão Preto, e o técnico do Pantera conta com o apoio da fanática, porém exigente torcida do Tricolor de Ribeirão Preto, para comparecer ao estádio e apoiar os jogadores para conseguirem vencer a equipe da capital paulista, dirigida pelo português Abel Ferreira, e assim passar de fase. Para se classificar, o Pantera precisa vencer o Palmeiras por dois gols de diferença, porque, em caso de triunfo do Botafogo por um gol, a vaga será definida nos pênaltis. O empate no segundo jogo favorece o Alviverde.

Qual a chance do Botafogo de Ribeirão Preto surpreender e vencer o Palmeiras em casa na sua opinião?

Ele é o mais novo membro da jaula da Macaca

Com o empate sofrido em casa, diante do Coritiba, na partida válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, a Ponte Preta resolveu agir rápido para solucionar o problema da falta de gols e contratou o ponta Guilherme Beléa, que pode jogar tanto do lado direito quanto do lado esquerdo do ataque. O jogador chega para o time de Campinas por empréstimo, cedido pelo Cianorte do Paraná, até o final do ano.

O centroavante Guilherme Beléa (foto: globoesporte.globo.com) foi contratado pela Ponte Preta para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano

Na apresentação ao novo time, Guilherme Beléa deixou claro que tem como principais características o drible e a velocidade, que ele pretende esperar quando o técnico João Brigatti lhe der uma chance para demonstrar todo o potencial que tem. Revelado nas categorias de base do Grêmio, onde permaneceu até 2021, Beléa também defendeu Ypiranga-RS, São José-RS, Brasil de Pelotas-RS e Covilhã, de Portugal, antes de chegar ao time de Campinas.

O jovem ponta de 22 anos ainda comentou que está ansioso para estrear pela Macaca, mas não quer criar expectativas porque caberá ao técnico João Brigatti decidir relacionar ele para algum jogo. Beléa ainda afirmou que fará a parte dele em trabalhar e estar pronto para o momento em que for chamado para entrar em campo.

Guilherme Beléa chega para ser mais uma opção na beirada do ataque, e disputa uma vaga entre os titulares com Iago Dias, Éverton Brito, Matheus Régis, Renato, Gabriel Novaes e Jeh, que também são alternativas do sistema ofensivo para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Depois do empate em casa diante do Coritiba, a Ponte Preta segue em busca da primeira vitória na Série B do Campeonato Brasileiro, e encara o Goiás, em Goiânia, na partida que será realizada no dia 28 de abril (domingo).

Qual a chance de Guilherme Beléa estrear pela Ponte Preta na próxima partida da Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Goiás, na sua opinião?

Quando uma motivação externa gera uma transformação interna

O atacante Luciano, ‘herdou’ do ídolo são-paulino Luís Fabiano (que hoje é comentarista do canal de TV por assinatura ESPN) a fama de goleador, ídolo da torcida do Tricolor paulista e também o ‘rótulo’ de ‘esquentadinho’, por tomar cartões em muitos jogos e ficar de fora de algumas partidas. Com o clássico contra o Palmeiras no radar, ele resolveu segurar o próprio ímpeto para não ser expulso na partida do São Paulo diante do Atlético Goianiense, disputada no estádio do MorumBis, na capital paulista.

Atacante Luciano (foto: Futebol Globo/CBN) comemora o gol marcado pelo São Paulo no jogo diante do Atlético Goianiense, válido pelo Campeonato Brasileiro deste ano

Essa fama de ‘esquentadinho’ deixou o atacante com problemas, porque ele corre o risco de ser suspenso e desfalcar o São Paulo tanto na Taça Libertadores quanto no Campeonato Brasileiro, caso receba mais um cartão amarelo. Luciano não esconde que reclama demais com a arbitragem durante os jogos, mas revelou que passou a tentar fazer uma mudança no comportamento em campo.

Com um gol marcado na vitória por 3 a 0 fora de casa diante do Atlético Goianiense (Calleri e Ferreira anotaram os outros dois gols do jogo), ao final da partida em Goiânia, Luciano ponderou que tinha feito duas faltas e já tinha recebido dois cartões amarelos. Pelo fato da próxima partida do São Paulo ser o clássico contra o Palmeiras, o atacante ponderou que não podia correr o risco de tomar um cartão amarelo na partida contra o Atlético Goianiense.

O próprio Luciano admite estar em uma fase mais ‘light’, que ele reclama sim e não mudará da noite para o dia, mas assume estar mais tranquilo. Com cinco gols na temporada, Luciano quer retomar o posto de titular, no time que passará a ser comandado pelo técnico argentino Luis Zubeldía.

Qual a importância do jogador tentar mudar o próprio comportamento em campo na sua opinião?

Ele é o santo do São Paulo

Em 2021, o atual presidente do São Paulo, Julio Casares, assumiu a presidência do Tricolor paulista, e isso coincidiu com a volta de Milton Cruz para a comissão técnica da equipe. Desde então, a equipe foi comandada por cinco treinadores, inclusive com a presença do assistente Marcos Vizolli, que dirigiu o time em apenas cinco jogos.

O auxiliar técnico Milton Cruz (foto: UOL Esporte) comandará o São Paulo de forma interina mais uma vez, depois da demissão do técnico Thiago Carpini

Com a recente demissão do técnico Thiago Carpini, depois de apenas 18 jogos no comando do São Paulo, não faltam nomes especulados para treinar o Tricolor Paulista. Nos corredores do CT da Barra Funda, aparecem vários nomes tratados como possibilidade, e o presidente Julio Casares afirma que agora chegou a hora da equipe ser comandada por um estrangeiro.

Entre os vários nomes estrangeiros especulados, os mais viáveis para assumirem o São Paulo imediatamente são o espanhol Domènec Torrent (que teve uma curta passagem pelo Flamengo em anos recentes), o português Carlos Carvalhal (com passagens notáveis pelo Braga e o Vitória de Setúbal, ambos de Portugal) e o uruguaio Diego Alonso (com uma boa passagem pelo futebol mexicano, onde treinou o Monterrey e o Pachuca). Em comum está o fato dos três técnicos estrangeiros citados estarem sem clube no momento, o que poderia facilitar um eventual acerto para o São Paulo.

Outro nome muito comentado, e que atualmente é apontado como o favorito para ser o novo técnico do São Paulo, é o do argentino Luis Zubeldía, que está sem clube desde que deixou a LDU Quito, do Equador, no final do ano passado. Enquanto um novo nome não é definido, a equipe será comandada (mais uma vez) de forma interina pelo auxiliar técnico Milton Cruz.

Qual seria o melhor nome para assumir o comando do São Paulo na sua opinião?

Uma raposa sem galinheiro

Durou apenas 14 jogos a passagem do técnico argentino Nicolás Larcamón pelo Cruzeiro, que foi encerrada após o time celeste ser derrotado pelo rival Atlético na final do Campeonato Mineiro deste ano. Com isso, a expectativa é que o time azul de Belo Horizonte use um técnico interino para o jogo da primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, que será disputado em Belo Horizonte, no dia 14 de abril, contra o Botafogo.

O técnico argentino Nicolás Larcamón (foto: footure.com.br) foi demitido do Cruzeiro depois de comandar a equipe em apenas 14 jogos

Sem um nome definido ainda pela diretoria celeste, existem alguns nomes possíveis que passam a ser especulados para dirigir o Cruzeiro. Um desses nomes é o do ídolo Alex, que começou a carreira de treinador no ano passado e dirigiu o Avaí, até ser demitido depois de comandar o time em apenas 18 jogos.

Outro antigo ídolo cruzeirense que pode ser observado é o técnico Adílson Batista, que também está sem clube, depois comandar o Botafogo de Ribeirão Preto em apenas 19 jogos no ano passado. Uma das vantagens de Adílson Batista está no fato de já ter comandado a Raposa entre 2008 e 2010 (quando foi campeão estadual em 2008 e 2009) e depois entre 2019 e 2020.

Além de Alex e Adílson Batista, outros nomes que eventualmente podem interessar para a diretoria celeste e estão sem clube no momento (o que significaria que o Cruzeiro não precisaria pagar uma eventual multa rescisória) são Celso Roth, Mano Menezes, Marcelo Oliveira e Ney Franco.

Qual seria o melhor nome para comandar o Cruzeiro na sua opinião?

Quando uma análise mal pensada pode ser o centro de um vulcão

O São Paulo foi derrotado pelo Talleres da Argentina logo no primeiro jogo da fase de grupos da Taça Libertadores, que foi disputado na cidade argentina de Córdoba, mas o principal problema que o técnico Thiago Carpini terá que administrar não será as substituições do lateral-direito Rafinha ou dos meias Lucas e Welington Rato para as próximas partidas, mas sim, a cobrança dos repórteres, colunistas e debatedores dos programas esportivos, que pedem a saída imediata do treinador do São Paulo.  De uma forma apressada, o colunista do UOL Renato Maurício Prado, afirmou que Thiago Carpini não terminará a disputa do Campeonato Brasileiro no comando do São Paulo.

O meia-atacante Lucas do São Paulo (foto: ge.globo.com) deixa o jogo contra o Talleres da Argentina após se lesionar

Neste jogo da Libertadores, o São Paulo já tinha feito duas paradas, para substituições de Rafinha e Lucas, quando Welington Rato também se machucou. Se parasse a partida em Córdoba novamente para mais uma alteração, nos acréscimos da primeira etapa, ele não poderia mais fazer mudanças no segundo tempo.

Com a lesão de Wellington Rato, o técnico Thiago Carpini preferiu esperar os oito minutos de acréscimo do primeiro tempo com um jogador a menos em campo, sem usar a terceira parada, mas isso ajudou o time do Talleres a se inflamar. Com o apoio da torcida argentina, o atacante Ruiz Rodríguez abriu o marcador, depois de uma forte pressão do time da casa.

O São Paulo ainda conseguiu empatar o jogo ainda no primeiro tempo, com o gol do atacante Luciano, mas o meia-atacante Rúben Botta decretou a derrota do São Paulo ao anotar o gol da vitória do time argentino, no começo do segundo tempo. Sem tempo para lamentar a derrota, o Tricolor paulista terá agora o Cobresal, do Chile, que virá ao MorumBis no dia 10 de abril (quarta-feira), para tentar somar os primeiros pontos na fase de grupos da Taça Libertadores.

Quais as formas que o técnico Thiago Carpini poderá lidar com a pressão do ambiente externo e quais as soluções internas que ele pode buscar para mexer no time na sua opinião?

Um presente de Fernando Diniz para a torcida do Flu

Com os títulos do Campeonato Carioca e da Taça Libertadores, ambos conquistados no ano passado, e também da Recopa Sul Americana, vencida há um mês atrás, diante da LDU Quito, do Equador (que tinha derrotado a equipe Tricolor das Laranjeiras na final da Libertadores de 2008), o técnico Fernando Diniz, que completou 50 anos no dia 27 de março, deu a volta por cima, depois de uma curta passagem na função de técnico interino da Seleção Brasileira. Como retribuição pela conquista do inédito título da Libertadores, a diretoria do Fluminense assinou já no ano passado uma renovação de contrato com o técnico, e o novo contrato será válido até o final do ano que vem.

O técnico Fernando Diniz (foto: odia.ig.com.br) ajudou o Fluminense a conquistar o inédito título da Taça Libertadores, no ano passado, e a Recopa Sul Americana, no começo deste ano

Nos tempos em que era jogador, Fernando Diniz era meio-campista, e jogava muitas vezes tanto na posição de volante quanto na função de meia. Mas, segundo ele mesmo, se ele fosse o seu próprio treinador, iria recomendar para que ele fosse apenas o segundo volante, porque, na visão dele, a função de meia normalmente é para os jogadores mais criativos que decidem o jogo, o que não era a característica dele.

Quando perguntado sobre a eterna discussão entre os técnicos que foram jogadores e aqueles que apenas se prepararam para a função, sem ter sido um jogador profissional, Diniz argumenta que teve muitos bons treinadores que não foram jogadores profissionais. Segundo ele, o maior desafio é que este técnico demonstre ter competência para fazer um bom trabalho, independente do fato de ter jogado profissionalmente ou não.

No começo da carreira de técnico, Fernando Diniz também se formou em Psicologia pela Universidade São Marcos, em São Paulo, no ano de 2012, em que o TCC dele foi sobre a importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol. Este projeto foi feito em parceria com Leonardo Simões dos Santos, que ainda hoje se dedica ao tema da Psicologia e atualmente é um doutorando em uma universidade no Paraguai.

Quais as contribuições que o técnico Fernando Diniz pode trazer para o futebol brasileiro na sua opinião?