Talvez pouca gente se lembre de quando Ronaldinho Gaúcho disputou o primeiro jogo dele pela Seleção Brasileira principal. Foi na Copa América de 99, disputada no Paraguai, em que o Brasil seria campeão ao vencer o Uruguai na final.
Em janeiro daquele ano, Ronaldinho Gaúcho tinha disputado o Campeonato Sul Americano na Argentina e se classificou para o Mundial Sub-20, que seria disputado em abril, na Nigéria. No Mundial, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Uruguai, que tinha o atacante Chevantón e o meia Canobbio no elenco.
Independente disso, Ronaldinho Gaúcho (na época chamado apenas de Ronaldinho) deixou uma marca importante no torneio e despertou a atenção do então técnico da Seleção Brasileira, que era Vanderlei Luxemburgo. Uma atuação memorável pelo Grêmio na final do Campeonato Gaúcho diante do Internacional, em que Ronaldinho Gaúcho deu três chapéus no então volante Dunga, somada ao fato de Edílson, então no Corinthians, ter feito embaixadinhas para provocar o rival Palmeiras (o que fez com que o atacante fosse cortado da lista da Copa América) ajudaram Ronaldinho Gaúcho a ganhar a chance de ser convocado para o torneio sul americano.
O fato de ter ajudado o Brasil a ‘descobrir’ Ronaldinho Gaúcho foi algo que sempre orgulhou Edílson, que em 2002 foi campeão do mundo junto com o próprio Ronaldinho Gaúcho. Outro que acompanhou de perto o crescimento de Ronaldinho Gaúcho foi o falecido técnico Zagallo, que esteve presente no Sul Americano disputado na Argentina e viu de perto a genialidade de Ronaldinho Gaúcho, que depois seria eleito duas vezes o Melhor Jogador do Mundo.
Quais as suas lembranças do começo de Ronaldinho Gaúcho na Seleção Brasileira?
Blog do Deda 
OI, Deda. Ronaldinho foi simplesmente genial, como o Gabriel, meu filho, não se cansa de me provar. Sua invenção da falta batida por baixo da barreira já merece um nobel do futebol. E o nobel da malandragem vai para o Edilson ao querer pegar carona na convocação do craque gaúcho. Ronaldinho é o sucessor legítimo do Garrincha, até nas pauladas que levou ao longo da vida, muitas delas por ingenuidade.
Zé Marcelino
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Eu lembro bem desse jogo em que ele meteu os chapéus no Dunga. Certamente foi a cena mais marcante da carreira dele na seleção. Mas depois só consigo lembrar dele na seleção do xilindró do Paraguai…
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