Um presente de Fernando Diniz para a torcida do Flu

Com os títulos do Campeonato Carioca e da Taça Libertadores, ambos conquistados no ano passado, e também da Recopa Sul Americana, vencida há um mês atrás, diante da LDU Quito, do Equador (que tinha derrotado a equipe Tricolor das Laranjeiras na final da Libertadores de 2008), o técnico Fernando Diniz, que completou 50 anos no dia 27 de março, deu a volta por cima, depois de uma curta passagem na função de técnico interino da Seleção Brasileira. Como retribuição pela conquista do inédito título da Libertadores, a diretoria do Fluminense assinou já no ano passado uma renovação de contrato com o técnico, e o novo contrato será válido até o final do ano que vem.

O técnico Fernando Diniz (foto: odia.ig.com.br) ajudou o Fluminense a conquistar o inédito título da Taça Libertadores, no ano passado, e a Recopa Sul Americana, no começo deste ano

Nos tempos em que era jogador, Fernando Diniz era meio-campista, e jogava muitas vezes tanto na posição de volante quanto na função de meia. Mas, segundo ele mesmo, se ele fosse o seu próprio treinador, iria recomendar para que ele fosse apenas o segundo volante, porque, na visão dele, a função de meia normalmente é para os jogadores mais criativos que decidem o jogo, o que não era a característica dele.

Quando perguntado sobre a eterna discussão entre os técnicos que foram jogadores e aqueles que apenas se prepararam para a função, sem ter sido um jogador profissional, Diniz argumenta que teve muitos bons treinadores que não foram jogadores profissionais. Segundo ele, o maior desafio é que este técnico demonstre ter competência para fazer um bom trabalho, independente do fato de ter jogado profissionalmente ou não.

No começo da carreira de técnico, Fernando Diniz também se formou em Psicologia pela Universidade São Marcos, em São Paulo, no ano de 2012, em que o TCC dele foi sobre a importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol. Este projeto foi feito em parceria com Leonardo Simões dos Santos, que ainda hoje se dedica ao tema da Psicologia e atualmente é um doutorando em uma universidade no Paraguai.

Quais as contribuições que o técnico Fernando Diniz pode trazer para o futebol brasileiro na sua opinião?

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